Teresina, 9 de maio de 2011
Tornar um prédio acessível não é apenas construir rampas e adaptar banheiros. A acessibilidade deve atender as necessidades de todas as pessoas com deficiência, seja ela visual, auditiva, de locomoção ou intelectual. Segundo Nícea Leita, 70% dos prédios públicos não tem a acessibilidade exigida e não atende as necessidades da pessoa com deficiência. "São rampas inacessíveis, banheiros sem a inclinação de torneiras e espelho necessárias, piso tátil incompleto, ausência de pessoas que falem em libras, identificação em braile, esse são exemplos da pseudo-acessibilidade que se encontra na maioria dos prédios públicos de Teresina", declara Nícea Leite.
Mauro Eduardo, 1ª Secretário da Conede, apresentou as evoluções do Estado no setor de reabilitação da pessoa com deficiência e ressaltou as ações que se tem tentando implementar na Assembléia Legislativa do Piauí. "Estamos lutando para implantar uma coordenadoria permanente dentro da ALEPI que discuta e cobre ações voltadas para a pessoa com deficiência", destacou Mauro.
Quem também apresentou um pouco da sua história e de suas lutas em prol da pessoa com deficiência, foi a deputada federal do estado de Alagoas, Roseana Freitas. A deputada que tem deficiência de locomoção, falou das dificuldades enfretadas para que se viva acessibilidade na prática. Encerram as atividades nesta manhã, o ballé da APAE que faz uma apresentação aqui no auditório da Justiça Federal do Piauí.
A tarde, o professor da PUC-MG, Rodrigo Malta e o piauiense João Paulo Miranda, ambos com deficiência auditiva, falam um pouco das suas experiências e o que ainda precisa ser melhorado para que aja acessibilidade para os surdos. E na manhã de sexta-feira (6), os participantes do evento visitam as instalações do CEIR - Centro Integrado de Reabilitação.
Jéssica Santos e Thais Loiola
Assessoria de Comunicação do Crea-PI
