Belém, 25/3/2011

"Este momento é muito importante para nós discutirmos a situação das Inspetorias do Oeste paraense, este espaço para expormos nossa visão, sugestões de melhorias e apresentação de dificuldades é essencial para o desenvolvimento de nossos trabalhos", enfatizou o Inspetor de Novo Progresso, Ricardo Philip, durante o Seminário de Inspetores do Oeste paraense, que ocorreu no último dia 15, no município de Santarém, Oeste do Pará.


Na ocasião, participaram do encontro sete inspetores, entre chefes e adjuntos, do Oeste do Estado: Eng. Agr. Ronilson de Souza Santos, Inspetor de Altamira; Eng. Agr. Franco Pereira Júnior, Inspetor de Oriximiná; Eng. Agr. Ellen Peixoto Friaes e Eng. Civil Reginaldo Vieira de Oliveira, Inspetores Chefes e Adjunto de Monte Alegre; Arquiteto Ricardo Philips, Inspetor de Novo Progresso e os Inspetor chefe e adjunto do município de Santarém, Eng. Civil Paulo Gilson Matos e Eng. Civil José de Alencar Pinto.

Durante todo o dia, os Inspetores participarem de palestras sobre as funções administrativas do CREA-PA, fiscalização, função dos inspetores, Resolução 1010 ? atribuição profissional, ministradas pela superintendente do CREA-PA, Andrea Cáceres e pelo coordenador operacional do Conselho, Glauber Portal. "Minha explanação não tem um formato fechado de palestra, pois nós iremos dialogar sobre estes assuntos e a qualquer momento vocês podem contribuir com manifestações", explicou a superintendente.

E dentre as sugestões que surgiram deste diálogo iniciado com os representantes do presidente do interior do Estado está a importância de um novo modelo de fiscalização. A idéia de um modelo de fiscalização desenvolvido por pólos, localizados em pontos estratégicos da região, foi defendida pelo inspetor de Novo Progresso. Além de objetivar a concentração de recursos materiais e pessoais para atender a demanda da região, o inspetor acredita que com essa medida, seja possível minimizar pequenos problemas, a dificuldade financeira , rotatividade de funcionários e melhor condição para atuação imparcial dos agentes de fiscalização, visto que os mesmos quando residentes em municípios de pequenos, sofrem dificuldades para o cumprimento de sua função.

Outro ponto abordado foi a adoção de municípios pólos das regiões do Estado para a realização de concursos públicos. Essa medida visa sanar o problema da dificuldade de aprovações de pessoal para municípios como Novo Progresso, por exemplo. "Uma de nossas maiores dificuldades é a contratação de pessoal, pois enquanto órgão público só podemos contratar por meio de concurso público, e para alguns municípios do Estado o número de aprovados é insuficiente para suprir a demanda", dimensionou o presidente do CREA-PA, Eng. Civ. José Viana.

Autor: Ascom
Fonte: CREA-PA