Belo Horizonte (MG), quarta-feira, 3 de setembro de 2003. Desenvolvimento Tecnológico e Valorização Profissional, foi o tema da palestra do presidente do Confea, eng. Wilson Lang, no XXIII Congresso Brasileiro de Agronomia (CBA), que está sendo realizado no Ouro Minas Hotel em Belo Horizonte, Minas Gerais, reunindo um público de mais de 800 participantes. Ele ressaltou que o mercado profissional está exigindo que o engenheiro agrônomo desenvolva condições de administrar um negócio, o que exige um conhecimento que ele não adquire na escola de engenharia."Hoje, existe uma necessidade de profissionalizar a categoria dentro de uma ótica contemporânea", disse, explicando que a caracterização do agrônomo não pode ser mais aquela voltada só para o serviço público. Para isso ele tem que ampliar suas informações, além da agronomia, tem que entender de mercado, de marketing, enfim de todas as etapas de um negócio agrícola. "O profissional hoje deve se inserir numa nova realidade onde a visão sobre agronomia tem que ser muito mais ampla. A categoria tem que ser vista como empreendedora", defendeu.Lang citou como exemplo o que aconteceu com os engenheiros civis. " 80% dos empresários da área de construção hoje são engenheiros civis. O engenheiro agrônomo também deve assumir os postos de comando da sua área como as outras categorias têm feito. Já foi o tempo em que ele se formava só para atender as demandas do serviço público, essa configuração profissional está ultrapassada, houve uma evolução na demanda e o profissional tem que evoluir junto", insistiu.O presidente do Confea falou também da importância do investimento na transferência de tecnologia e enfatizou que as engenheiras agrônomas são um grande potencial para estar assumindo essa nova tendência. Fez uma comparação do Brasil com a Alemanha no que se refere ao número de instituições de ensino para justificar a necessidade de incrementar o investimento em ciência e tecnologia. O Brasil possui apenas 1.100 instituições de ensino, enquanto na Alemanha só as escolas de engenharia somam quatro mil. "Com base no que foi exposto, gostaria de mostrar que é preciso tornar mais claro o que é ser um profissional na área de engenharia. Ele se forma em agronomia mas não conhece o `negócio` da agronomia. É preciso que o engenheiro entre na cadeia produtiva, conheça essa cadeia", enfatizou Lang. Citou como exemplo o sucesso da produção de flores no Ceará, iniciativa que tem grande possibilidade de superar Holambra em São Paulo e defendeu: "É preciso preparar o profissional para saber orientar bem o produtor para os nichos de mercado". Lang falou ainda do Programa Fome Zero do governo Lula, que considera uma questão estratégica para o país, e enfatizou que para incluir os excluídos é necessário inserir essas pessoas no processo produtivo.Decreto - Se referindo ao Decreto 4.560, informou que entre as providencias que estão sendo tomadas pelo Confea, está uma audiência marcada com o presidente Lula para discuti-lo. "Não podemos admitir que qualquer pessoa atue em áreas para as quais não esteja preparada" Bety Rita Ramos - Da equipe da ACS
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