Brasília, segunda-feira, 26 de janeiro de 2004. O Crea e a OAB do Maranhão vão continuar a luta pela melhoria salarial do Grupo de Técnicos de Nível Superior (ANS), com lotação no Governo do Estado. Os ANS são responsáveis pela implementação e implantação das políticas públicas e a maioria possui cursos de capacitação e aperfeiçoamento financiados pelo próprio governo, através da Escola de Governo do Maranhão, a nível de especialização e até mesmo de mestrado. Esse foi um dos pontos discutidos na reunião no final da semana entre os presidentes do Crea, José Pinheiro Marques e da OAB, José Caldas Góis. Segundo Góis, novos encontros para discussão desse assunto entre o Crea e a OAB deverão acontecer nas próximas semanas. Hoje, os ANS têm no salário mínimo, especificamente os seus valores de referências de 1 a 10 - salário igual -; e os de 11 a 15, um vencimento de R$289,66, acrescidos de uma gratificação técnica de 222%, perfazendo os de referências de 1 a 10 um total de R$772,80; e os de 11 a 15, uma diferença escalonada com o nível maior sendo de R$932,71. Apesar de vital importância para o desenvolvimento da máquina administrativa do Estado, os ANS, em contrapartida, não recebem incentivos financeiros há 10 anos. Pinheiro Marques foi pioneiro na luta salarial por essa classe que envolve engenheiros, arquitetos, agrônomos, advogados, médicos, veterinários, biblioteconomistas, economista, assistentes sociais, odontólogos, enfermeiros, e até mesmo jornalistas, dentre outros profissionais diplomados que pertencem aos quadros dos ANS.Em janeiro do ano passado, por ocasião da posse de Pinheiro Marques em seu segundo mandato , o governador José Reinaldo Tavares - que participou da solenidade - garantiu que eles teriam uma melhoria salarial, e que "os benefícios a essa classe era mais do que um compromisso de campanha: era sua palavra". Por Mata Roma - Crea-MA