Brasília (DF), quinta-feira, 25 de março de 2004. O diretor de comunicação da Associação Nacional dos Fiscais "Alexandre Palma, diretor de comunicação da Anffa" Agropecuários (Anffa), Alexandre Palma, solicitou apoio dos integrantes da Câmara Especializada de Agronomia para a reestruturação do Plano de Carreira do Fiscal Agropecuário que hoje absorve cinco profissões: veterinário, agrônomo, químico, físico e zootecnia.De acordo com o representante da Associação, desde o início da estruturação da carreira, em 2000, quando foram contratados 750 novos fiscais, houve defasagem salarial em relação aos fiscais do Trabalho, Previdência e Receita Federal, mas também havia a promessa de que haveria a mesma estrutura de organização e nível salarial compatível com a função."Esperamos dois anos sem resposta e este ano fomos à luta", disse.Desde o dia 15 os fiscais agropecuários iniciaram um movimento de paralisação nacional para provocar a negociação. Eles pararam uma semana, retornaram ao trabalho, e estão esperando até a próxima segunda-feira a contraproposta do Ministério da Agricultura. O plano de reestruturação da categoria exige um investimento real de R$ 200 milhões. Na negociação, os fiscais reduziram para R$ 148 milhões, mas mesmo assim, segundo ele, não houve sensibilidade por parte do governo. Em termos salariais o reajuste salarial reivindicado é de 30%. A Anffa promete esperar até a próxima segunda-feira (29/3) a contraproposta do governo.Com a greve destes profissionais ficam paralisados os embarques de produtos de origem animal e vegetal, pois não há inspeção nos portos, aeroportos e indústrias de alimentos. Ana Maria Mejia - Jornalista Convidada
