Acaba hoje seminário sobre SIC

Durante dois dias, cerca de 35 pessoas acompanharam não só o histórico da implantação do SIC, como se conscientizaram sobre as razões que levam à necessidade não só de uma atualização dos dados disponíveis sobre os profissionais ligados ao Sistema quanto da criação de um cadastro nacional.Para Jefferson Costa, gerente de Tecnologia da Informação, "o trabalho de implantação do SIC exige cuidados especiais e embora trabalhoso em seu início, proporcionará resultados positivos com a confiabilidade das informações e dinamismo na emissão de documentos".Atento a apresentação feita por Costa na manhã de hoje, o grupo tomou conhecimento de todos os detalhes referentes ao recadastramento a fim de participar de uma simulação programada para o encerramento do seminário, na parte da tarde.Para Vicente de Paula Soares Filho, chefe da Divisão de Informática e Recadastramento do Crea-DF, as dificuldades iniciais se referem "as informações que já existem no regional com as que serão exigidas para a composição do cadastro nacional", diz ele apostando que o esclarecimento das dúvidas será feito de forma rápida".Luiz Fernando da Silva Telles, gerente de Administração e Informática do Crea-MG, acredita que "o maior problema em relação ao recadastramento será adaptar os dados atuais à nova sistemática apresentada pelo Confea, principalmente no quesito formato das informações". Como faremos, pergunta, no caso da filiação dos profissionais? Em Minas, o campo para indicar nome de pai e mãe é um só, a formatação inovadora indica dois campos para esse preenchimento", comenta.Telles também vê dificuldades iniciais para adequação da tabela de títulos com relação ao pessoal mais antigo e que está na ativa. No entanto, ele ressalta que montar o Sistema de Informações Confea/Crea "é um desafio que tem que ser encarado e será alcançado". Em Pernambuco, Kátia de Andrade, chefe da Divisão de Registro e Cadastro do Crea-PE, empenhada em conhecer as inovações diz que a tabela de títulos dará um pouco mais de trabalho para adequação e destaca "que será necessário capacitar o pessoal para atender aos profissionais, principalmente nas inspetorias mais distantes". Kátia defende a criação do SIC classificando "como uma ação positiva e atualização necessária".O recadastramento em sí e não apenas um ou outro item é o que mais preocupa Maria das Graças Lima, gerente de Registro e Cadastro do Crea-SE. Ela conta que até agora "um número muito reduzido de profissionais do estado respondeu positivamente para se recadastrar". Maria das Graças diz que o regional de Sergipe deverá planejar ações que visam ampliar a divulgação do recadastramento, como a colocação de funcionário à disposição para esclarecer os profissionais que estiverem participando de cursos, seminários e/ou qualquer evento ligado à área tecnológica, no estado".Já em Tocantins, estado novo e em sua capital, Palmas, com sérios problemas de postagem, a principal dificuldade será a atualização de endereços. "Nós enviamos correspondência, confirmamos a entrega pelo Correio mas quando o profissional nos contata, informa que não recebeu", informa Ielma Marques, chefe da Divisão de Registro e Cadastro do Crea-TO.Trabalhar com a duplicidade de cadastro - o do Crea e o nacional que está sendo implantado - é a forma com a qual o Crea-BA irá agir até que o SIC esteja funcionando plenamente", diz Lucy Pessoa, coordenadora de Registro e Cadastro do regional baiano. Para ela, as reclamações dos profissionais se repetirão em função da demora para a entrega da carteira definitiva e a alteração de títulos".Os próximos Creas que têm compromisso para estar em Brasília nos dias 21 e 22 de junho e participar do seminário que trata do SIC são os do AM, AP, ES, MA, PA, PB, PR, RN, RO, RR, RS e SP.Maria Helena de Carvalho - Da Equipe da ACOM