Brasília, 11 de janeiro de 2019.

 

Por meio do subprograma de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades Finalísticas – Prodafin, da linha de crédito do Programa de Desenvolvimento Sustentável do Sistema – Prodesu II-B, o Confea promoveu, no último dia 4, o repasse de recursos na ordem de R$ 337 mil para ações nos Creas Rondônia e Piauí, sob as rubricas Convênio n° 072/2018 e Convênio nº 055/2018, respectivamente.

O Crea-RO, que completará 35 anos de atividades em agosto próximo, receberá os recursos para a aquisição de notebooks a serem utilizados pelos conselheiros regionais. Serão destinados R$ 126.003,36. Já o Crea-PI teve contemplados recursos para a digitalização eletrônica de documentos integrantes dos processos de registro de pessoas físicas e jurídicas do Regional e para a aquisição de 17 "scanners", com valor de R$ 211.416,80.

Reforço na fiscalização

“Para nós é muito importante porque os conselheiros não utilizam computadores do Crea, só computadores próprios. Nossas votações são digitais, e agora esses computadores serão usados para atender as nossas necessidades de pareceres com mais agilidade e segurança. A partir de agora vamos dar as condições ideais para que eles exerçam suas atividades”, comenta o presidente do Crea-RO, eng. ftal. Carlos Antônio Xavier. “O Prodesu é de extrema importância para os Creas considerados pequenos por otimizar a fiscalização do exercício profissional. Ele custeia essas despesas, dando suporte à fiscalização. À medida que a gente equipa o conselheiro, a gente está equipando também a fiscalização porque eles fazem os julgamentos e dão a devida agilidade aos processos”, complementa.

Espírito federativo

Beneficiado recentemente com outros três programas aprovados pelo Prodesu - um para diárias e combustíveis dos fiscais e para compra de carro; outro para capacitação de pessoal de Tecnologia da Informação e ainda outro para promover uma auditoria interna – o Crea-PI agora está na expectativa de “acabar com o uso de papel no Regional”, segundo o presidente eng. agr. Raimundo Ulisses de Oliveira Filho.  “Nossa meta, ainda para esse ano, é digitalizar tudo para acabar com o papel no Crea. Os scanners vêm com esse objetivo. Já temos digitalizado uma parte dos nossos 46 anos de história em microfilme, mas agora temos que adequá-la ao nosso sistema de tecnologia de informação, fazendo esse processo por partes”, diz.

“Para mim, é um programa muito importante, que tem espírito federativo. Nosso Sistema discute essa questão da desigualdade entre os conselhos desde quando fui conselheiro federal. O programa tinha outro nome, e evolui muito nesse aspecto federativo, com todos os Creas contribuindo, sobretudo os de maior aporte financeiro. O Crea depende da economia dos Estados, e apenas o Prodesu nos dá a oportunidade de fazer investimentos. Jamais teríamos condições de fazer esses investimentos de R$ 600 mil em um ano.  Portanto, é um programa fantástico, estou satisfeito com a forma como foi feito, apesar da necessidade de ser aperfeiçoado em relação à sua burocracia, nesse começo de gestão”.

Henrique Nunes
Equipe de Comunicação do Confea