Cuiabá (MT), quarta-feira, 13 de agosto de 2003. A Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) irá averiguar a aplicação de recursos públicos na manutenção das escolas estaduais de Mato Grosso. O Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia no Estado (Crea-MT) recebeu solicitação do Ministério Público para que verifique o uso de verba emergencial nas instituições de ensino. Parte do dinheiro liberado pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc) é resultado inclusive da ação da FPI em escolas que tradicionalmente ocorre todo início de ano. Ao todo, serão utilizados R$ 1,01 milhão em obras.A coordenadora da FPI, Eliane Heloísa Nunes, iniciou o planejamento da ação nesta semana. Ainda não há data para o início dos trabalhos. Ao todo, são 115 escolas, divididas em 13 municípios. A intenção de Eliane é vistoriar o maior número de escolas possível, atingindo todas onde haja inspetoria do Crea. É o caso, por exemplo, das unidades de Primavera do Leste, Guarantã do Norte e Sinop.Os recursos liberados serão para realizar, preferencialmente, obras em telhado e nos setores elétrico e hidráulico. Parte dos recursos irá para esquadrias e pinturas. O dinheiro não é suficiente para a elevada demanda detectada na FPI, principalmente nas escolas de Cuiabá e Várzea Grande. Mas Eliane ressalta a iniciativa de ao menos amenizar os problemas da rede estadual de ensino.Para o presidente do Crea-MT, Sátyro Pohl Moreira de Castilho, as obras provam a importância da FPI para o profissional ligado ao Conselho. "Empresas e profissionais são contratados em diversos pontos do Estado como resultado de ações da FPI. A ação preventiva aponta a necessidade de adequações que serão efetivadas, em grande parte, por técnicos formados nas profissões ligadas ao Crea", finaliza. Antônio Lemos - Crea/MT