Brasília, sexta-feira, 28 de março de 2003.
Avicultura, fruticultura irrigada, suinocultura, sanidade animal, ovinocultura, bubalinocultura, agroindústria rural e horticultura. Essas são algumas das atividades desenvolvidas pelo Programa Pró-Rural da Emater do DF, empresa de assistência técnica e extensão rural com a qual o Confea teve hoje uma conversa preliminar, abrindo possibilidades de futuras parcerias, principalmente, no que diz respeito a inclusão digital no campo.
Os presidentes do Confea, eng. Wilson Lang, e da Associação Brasileira de Educação Agrícola Superior (Abeas), eng. florestal Fernando Antônio Souza Bemerguy, foram convidados pelo presidente da Emater, engº agrônomo Wilmar Luis da Silva, para conhecer o Núcleo Rural do Rio Preto, a 40 quilômetros de Brasília, um dos seis existentes no Distrito Federal.
O Núcleo foi criado em 1969. Atualmente, conta com várias atividades rurais e de formação que convergem para a disseminação de conhecimentos aos trabalhadores rurais nos aspectos tecnológicos e gerenciais da produção agrícola, visando a geração de emprego e renda e o desenvolvimento sustentável.
Assiste a um público de 1.068 trabalhadores com predominância de jovens, que trabalham na produção de grãos - milho, soja e feijão -, pecuária leiteira, hortaliças, psicultura e outras atividades, sendo 62% produção familiar e 38% patronal. Possui uma boa infra-estrutura que conta com escolas, posto de saúde, cooperativa, associação de produtores e escritório de defesa animal e vegetal.
Com todo esse quadro, questiona-se: O quê falta? Visando o desenvolvimento das comunidade rurais, entre os profissionais do Núcleo é unanimidade que para quem mora no campo três coisas são fundamentais: energia elétrica, telefone e informatização com Internet. Os dois últimos itens são os que faltam, pelo menos na mesma medida que a demanda, e são considerados indispensáveis para a chamada "inclusão digital".
Inclusão Digital no Campo - Fazendo a exposição do Projeto "Campo On Line" , que visa a inclusão digital das pessoas do campo, o técnico agrícola e analista de sistemas da Emater, Lúcio Flávio, defendeu como principal ganho dessa inclusão a conquista de condições iguais de concorrência. "A realidade hoje é que não chega a dois o número de computadores por escritórios locais", disse. Para deixar mais claro essa necessidade ele informou que o Distrito Federal movimentou pelo BB On Line cerca de R$ 21 milhões em 2002 e são pouco os que têm acesso a este mercado virtual.
No desenvolvimento do projeto já foram identificadas barreiras como a ineficiência e custos dos sistema telefônico dos núcleos rurais, falta de linhas telefônicas adicionais, número insuficiente de máquinas para conexão na Internet, inexistência de meios que facilitem o acesso a banda larga, entre outras.
O objetivo do Campo On Line é inovar tecnologicamente o setor rural, criando uma rede de informações voltada para a busca de soluções dos problemas do campo. A estratégia é a criação de um projeto piloto com conexão da unidade de Rio Preto à Internet via satélite e de um terminal público de acesso à Rede.
A vantagem para a comunidade rural será o acesso às informações técnicas nas mais diversas áreas do agronegócio, adaptadas às condições de cada segmento da agricultura. Os custos do projeto piloto, segundo o técnico, estão orçados em R$ 64,4 mil, incluindo treinamento.
Para o presidente do Confea o trabalho que a Emater realiza é de grande importância porque leva orientação técnica ao homem do campo, o que permite uma porção de outros ganhos sociais. Ele acredita ser fundamental a informatização planejada no Campo On Line. Lang falou sobre o Programa de Educação Continuada do Sistema Confea/Crea e identificou interfaces entre os dois que permitiria a educação continuada para os agrônomos que atuam no campo. Mas deixou claro que o Confea trabalha com cenários nacionais e solicitou para um próximo encontro detalhes sobre o projeto.
Bety Rita Ramos - Da equipe da ACS
Avicultura, fruticultura irrigada, suinocultura, sanidade animal, ovinocultura, bubalinocultura, agroindústria rural e horticultura. Essas são algumas das atividades desenvolvidas pelo Programa Pró-Rural da Emater do DF, empresa de assistência técnica e extensão rural com a qual o Confea teve hoje uma conversa preliminar, abrindo possibilidades de futuras parcerias, principalmente, no que diz respeito a inclusão digital no campo.
Os presidentes do Confea, eng. Wilson Lang, e da Associação Brasileira de Educação Agrícola Superior (Abeas), eng. florestal Fernando Antônio Souza Bemerguy, foram convidados pelo presidente da Emater, engº agrônomo Wilmar Luis da Silva, para conhecer o Núcleo Rural do Rio Preto, a 40 quilômetros de Brasília, um dos seis existentes no Distrito Federal.
O Núcleo foi criado em 1969. Atualmente, conta com várias atividades rurais e de formação que convergem para a disseminação de conhecimentos aos trabalhadores rurais nos aspectos tecnológicos e gerenciais da produção agrícola, visando a geração de emprego e renda e o desenvolvimento sustentável.
Assiste a um público de 1.068 trabalhadores com predominância de jovens, que trabalham na produção de grãos - milho, soja e feijão -, pecuária leiteira, hortaliças, psicultura e outras atividades, sendo 62% produção familiar e 38% patronal. Possui uma boa infra-estrutura que conta com escolas, posto de saúde, cooperativa, associação de produtores e escritório de defesa animal e vegetal.
Com todo esse quadro, questiona-se: O quê falta? Visando o desenvolvimento das comunidade rurais, entre os profissionais do Núcleo é unanimidade que para quem mora no campo três coisas são fundamentais: energia elétrica, telefone e informatização com Internet. Os dois últimos itens são os que faltam, pelo menos na mesma medida que a demanda, e são considerados indispensáveis para a chamada "inclusão digital".
Inclusão Digital no Campo - Fazendo a exposição do Projeto "Campo On Line" , que visa a inclusão digital das pessoas do campo, o técnico agrícola e analista de sistemas da Emater, Lúcio Flávio, defendeu como principal ganho dessa inclusão a conquista de condições iguais de concorrência. "A realidade hoje é que não chega a dois o número de computadores por escritórios locais", disse. Para deixar mais claro essa necessidade ele informou que o Distrito Federal movimentou pelo BB On Line cerca de R$ 21 milhões em 2002 e são pouco os que têm acesso a este mercado virtual.
No desenvolvimento do projeto já foram identificadas barreiras como a ineficiência e custos dos sistema telefônico dos núcleos rurais, falta de linhas telefônicas adicionais, número insuficiente de máquinas para conexão na Internet, inexistência de meios que facilitem o acesso a banda larga, entre outras.
O objetivo do Campo On Line é inovar tecnologicamente o setor rural, criando uma rede de informações voltada para a busca de soluções dos problemas do campo. A estratégia é a criação de um projeto piloto com conexão da unidade de Rio Preto à Internet via satélite e de um terminal público de acesso à Rede.
A vantagem para a comunidade rural será o acesso às informações técnicas nas mais diversas áreas do agronegócio, adaptadas às condições de cada segmento da agricultura. Os custos do projeto piloto, segundo o técnico, estão orçados em R$ 64,4 mil, incluindo treinamento.
Para o presidente do Confea o trabalho que a Emater realiza é de grande importância porque leva orientação técnica ao homem do campo, o que permite uma porção de outros ganhos sociais. Ele acredita ser fundamental a informatização planejada no Campo On Line. Lang falou sobre o Programa de Educação Continuada do Sistema Confea/Crea e identificou interfaces entre os dois que permitiria a educação continuada para os agrônomos que atuam no campo. Mas deixou claro que o Confea trabalha com cenários nacionais e solicitou para um próximo encontro detalhes sobre o projeto.
Bety Rita Ramos - Da equipe da ACS