Brasília, sexta-feira, 22 de julho de 2005
O reconhecimento – por parte do MEC e Enade - de que a engenharia florestal pertence ao ramo das engenharias e não das Ciências Agrárias, a aprovação do projeto-de-lei 4776/05, pela Câmara dos Deputados, do Serviço Florestal Brasileiro e ainda o surgimento de novos cursos facilitando o acesso à profissão são alguns fatos a se comemorar a data 12 de Julho, Dia do Engenheiro Florestal.
Para Carlos Bantel, presidente da Sbef (Sociedade Brasileira dos Engenheiros Florestais), “os 11 mil engenheiros florestais brasileiros - formados nas 32 faculdades existentes - deveriam ser 40 mil para atender a demanda de uma política ambiental que privilegie o manejo e a manutenção de biomas e florestas naturais do país”.
A data foi lembrada e os avanços da profissão comemorados durante o VIII Encontro Nacional, o Congresso Brasileiro e o Fórum de Engenheiros Florestais, eventos realizados entre junho e julho, pela Smef (Sociedade Mineira), Sbef, Crea-MG e Mútua – Caixa de Assistência - , mas Bantel defende que o momento também é de reflexão e pede mais atenção e apoio do Confea, na criação de câmaras especializadas para a área que, segundo ele, também tem que ter um melhor tratamento durante a reformulação da resolução 218 que trata de atribuições profissionais. O presidente da Sbef acredita também que é necessária a realização de concursos públicos pelo Ibama.
Bantel, para quem o mercado é promissor, explica que a maior parte dos engenheiros florestais atuantes no Brasil se concentra em Minas Gerais e no Paraná e que empresas de economia de base florestal além de governo, são as que buscam esse tipo de profissional.