Brasília, 13 de dezembro de 2024.
A plenária 1697, nesta sexta-feira (13/12), começou com uma homenagem aos conselheiros que se despedem este ano: eng. André Luiz Grigolo; eng. Domingos Sahib Neto; eng. Francisco Lira; eng. Lucas Carneiro; eng. Luiz Lucchesi e geol. Mário Cavalcanti. “Fica o agradecimento, não só em meu nome, mas em nome dos profissionais, do Sistema Confea/Crea e Mútua por toda a dedicação deste Terço que está encerrando o mandato agora. Temos muito trabalho ainda por fazer, e acho que a competência e a experiência de cada um de vocês podem ser ainda muito úteis para o Sistema”, disse o presidente Vinicius Marchese, ao agradecer os conselheiros que se despedem, também homenageados pelo conselheiro federal eng. Sérgio Maurício.
Emocionado, Mário agradeceu a Deus, à família, aos profissionais de Mato Grosso. “Acredito que pude bem representar os profissionais de Mato Grosso. E agradecer a todos os colaboradores do Confea que nos receberam e nos ensinaram a tramitação dos processos e procedimentos que aqui desenvolvemos. A todos os conselheiros e conselheiras que deixaram esta casa em 2022, 2023 e agora em 2024, sou muito grato por esses três anos. Estive na Conp (Comissão de Organização, Normas e Procedimentos) onde podemos participar na construção de resoluções, decisões normativas, decisões plenárias, criação de comissões técnicas”, disse, lembrando ainda a experiência como chanceler do Mérito e os trabalhos desenvolvidos na Comissão Temática de Recursos Hídricos e Minerais (CTRHM). “Hoje culminamos com a Resolução 1.071, um importante marco para as instituições de ensino e a renovação”, disse, citando o trabalho que culminou com a Lei 15.026/2024, “importante lei para o geólogo no tocante ao recebimento de seus salários”.
Já o vice-presidente Luiz Lucchesi considerou a honra de ter sido convidado para a função. Lembrando sua formatura em 1981 na Universidade Federal do Paraná (UFPR), também emocionado, afirmou sua trajetória em órgãos como a Secretaria de Agricultura do Paraná, Associação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná (AEAPR) e como professor da UFPR. “Sempre buscando o bem da profissão, da agricultura, fui coordenador da câmara e acabei sendo levado a concorrer por três vezes a esse cargo, sendo eleito em 2018, onde tive o apoio de todas as instituições de ensino de Agronomia, tendo sido reeleito para essa gestão que hoje concluímos”, disse, agradecendo aos familiares, à UFPR, à AEAPR, à Federação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná. “Foi uma grande satisfação concluir meu mandato mantendo a coerência das nossas posições na Comissão de Educação e Atribuição Profissional (Ceap), sempre muito bem orientado pelos meus colegas Osmar Barros Júnior e Jorge Bitencourt”, disse, lembrando a atuação como chanceler do Mérito e coordenador da Comissão Temática de Meio Ambiente, pela qual participou da COP-29, em Baku, no Azerbaijão, e colocando-se à disposição para continuar a contribuir com os debates do Sistema.
O conselheiro federal Francisco Lira agradeceu ao ex-presidente do Crea-PI, eng. Ulisses Filho, pelo convite a assumir o cargo. “A gente aceitou o desafio e teve sucesso no pleito, apresentando nossas propostas para os três anos. A gente se sente com o sentimento de dever cumprido como conselheiro federal do grupo Agronomia”, disse, ressaltando as amizades construídas, a convivência com os conselheiros e os trabalhos desenvolvidos junto à Comissão de Articulação Institucional do Sistema (Cais). “A gente veio com o objetivo de construir a nossa Agronomia, setor que movimenta a economia e sofre muitos ataques. Precisamos nos envolver mais na política para termos reflexo nas nossas profissões. Volto às minhas atividades profissionais que me realizam e na vice-presidência da Confaeab (Confederação dos Engenheiros Agrônomos do Brasil)”.
Conselheiro eleito para a suplência do atual diretor de benefícios da Mútua, eng. Evânio Nicoleit, para representar os engenheiros eletricistas catarinenses, o engenheiro André Grigolo considerou que não pôde viver a plenitude do mandato. “Primeiro porque assumir como conselheiro federal não estava no planejamento do ano. Então, esses três meses e meio em que eu estive como conselheiro federal, eu não pude viver na plenitude porque ser conselheiro federal não é só ter a placa na mesa. Percebi que viver isso aqui exige quase que dedicação exclusiva, e infelizmente eu não tive como ter essa dedicação exclusiva como eu gostaria”, disse, agradecendo o apoio dos conselheiros federais. “Mas foi uma experiência muito interessante. Ficam muitas amizades e essa experiência que com certeza vou tirar bom proveito para a minha vida”, ressalvou.
Representante da Engenharia Civil do Mato Grosso do Sul, o eng. Domingos Sahib Neto, bastante emocionado, descreveu que realizou o sonho de ter sido conselheiro federal. “A gente trabalha em função de um Sistema mais justo onde a sociedade entenda as nossas funções e os profissionais se sintam mais valorizados”, disse, agradecendo o apoio dos funcionários do Confea. “Esses anos aqui foram de muito aprendizado. Cheguei aqui com alguns objetivos, alguns alcancei, outros espero que o Vinicius, conduzindo todos vocês, consiga alcançar”, disse, citando trabalhos em desenvolvimento em torno do registro único e da ART única. “Acredito que temos uma profissão importante para o exercício e a valorização das nossas profissões no futuro. Tentei fazer o máximo”, disse.
O representante da Engenhara Mecânica do estado de Roraima, eng. Lucas Carneiro, considerou que o período de três anos como conselheiro federal foi “intenso e de muita dedicação”. Citando sua contribuição para a Comissão de Organização, Normas e Procedimentos (Conp), em 2022 e 2023, e na Comissão de Ética e Exercício Profissional (Ceep), em 2024, destacou a redução das atividades externas para dedicar-se ao mandato. Considerando a experiência de conselheiro como um sonho, Lucas Carneiro comentou que aprendeu muito e foi feliz com o mandato. “Nosso Sistema é muito forte, muito belo. As pessoas têm orgulho de falar que pertencem a este Conselho. Representar os profissionais e empresas foi uma oportunidade única”, disse, agradecendo a Deus, aos profissionais e à sua família e amigos. “Aos ex-presidentes do Crea-RR, Neovânio (Lima) e Wolney (Parente) que me acolheram como jovem profissional. Admiro cada um dos senhores por suas defesas da Engenharia. Estou saindo melhor como uma pessoa que sempre priorizou a Engenharia e o coletivo. Nossa vida no Sistema é transitória, entretanto essa convivência ficará marcada no coração. Foi uma honra servir ao Brasil, ao Confea, aos Creas, às Mútuas, aos profissionais e à sociedade brasileira”.
A partir de 1º de janeiro, assumem seus mandatos os conselheiros federais: Paulo Maurício Oliveira Pinho (titular) e Andreia do Socorro Conduru de Sousa (grupo Civil Crea-PA); Gutemberg Fara Rios (titular) e Fernando Caramaschi Borges (grupo Industrial Crea-DF); Giucélia Araújo de Figueiredo (titular) e Guilherme Sá Abrantes de Sena (grupo Agronomia Crea-PB); Francis José Saldanha Franco (titular) e Maycon Juan de Souza (grupo Industrial Crea-MG); Amaraildo Almeida de Lima (titular) e Gabriel Monte Paiva (grupo Elétrica Crea-AM) e Leonardo Duarte Pimentel (titular) e Andréa Cristiane Sanches (Instituições de Ensino Superior – Agronomia).
Henrique Nunes
Equipe de Comunicação do Confea
Fotos: Thalita Sousa/Confea