Brasília, 19 de outubro de 2022
Conselheiro federal suplente pelo estado do Maranhão, o eng. eletric. Francisco Soares foi nomeado titular de cadeira na Câmara Temática de Engenharia de Tráfego e Sinalização de Trânsito (CTET), vinculada ao Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Assinada pelo ministro da Infraestrutura, eng. civ. Marcelo Sampaio Cunha Filho, a portaria designou também quem exercerá a suplência de Soares: o eng. civ. Osmar Barros Júnior, atual superintendente de Integração do Sistema (SIS), do Confea.
Familiarizado com o trabalho, Soares já atuava no grupo como suplente do presidente do Confea, eng. civ. Joel Krüger, e esteve em cinco reuniões. “Essa Câmara tem objetivo de fazer os manuais de engenharia de tráfego no Brasil, de definir como deve ser a sinalização, é uma Câmara demandada nacionalmente”, disse Soares, antes de comentar sobre um case de sucesso do grupo: a autorização para construção de motovia na Rodovia Bandeirantes, no estado de São Paulo. “Quase metade das mortes no trânsito no Brasil hoje são motocicletas”.
A atuação da Câmara é bastante técnica. Além de manuais, os integrantes elaboram minutas de resoluções, “tudo voltado para a segurança viária”, destaca o conselheiro. Ele lembra que o Plenário do Confea aprovou, em maio, a criação do Grupo de Trabalho Segurança no Trânsito (GTST), da qual é coordenador adjunto. “Estamos discutindo notas técnicas e protocolos de manutenção das vias. O Brasil tem de 40 a 50 mil mortes no trânsito por ano. O Conselho Federal não pode estar confortável com esse dado. Temos que reduzir essas mortes. A participação do Conselho Federal em câmaras do Contran é muito importante para que o Conselho exerça efetivamente o papel fiscalizador. Deve haver um responsável técnico por quilômetro de via”, concluiu.
A Câmara Temática de Engenharia de Tráfego e Sinalização de Trânsito do Contran volta a se reunir na próxima semana, nos dias 26 e 27 de outubro, no Confea. “É a primeira reunião a ser realizada no Conselho Federal de Engenharia e Agronomia, trata-se de uma aproximação que nunca houve antes. E o mais importante: temos uma pauta comum”, pontuou Soares.
Beatriz Craveiro
Equipe de Comunicação do Confea
