Brasília, 4 de setembro de 2023

No próximo dia 16 de setembro, o 35º grupo de escotismo do Distrito Federal, o grupo Hokma, participará do Mutcom, um mutirão nacional de ação comunitária, dia em que fará a pesagem de todo o material que coletou durante o ano entre lixo eletrônico, lacre de latinhas e tampinhas de plásticos. Entre as escoteiras mais assíduas na coleta de tampinhas está a Rafaela Fraga, filha da Pricila Fraga, gerente de Planejamento e Gestão do Confea, que se engajou junto à filha na coleta de material que é destinado ao projeto Patanatampa, conforme explicou.

“Eles vendem as tampinhas para reciclagem e com esse recurso eles providenciam cirurgias de castração e outros tipos de cirurgia em gatos e cães recolhidos das ruas e que ficam na custódia de protetores até que possam seguir para doação. Você ajuda os animais de um lado, e ajuda o meio ambiente de outro”, celebra Pricila. Segundo ela, o Hokma, dentro do espírito do escotismo, de ser amigo da natureza, se propôs não só a firmar parceria com o Patanatampa para o Mutcom, mas a ser ponto de coleta permanente de tampinhas para o projeto.

A gerente Sul do Confea, Leticia Ameida, se envolveu na causa por ter a ver com a Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas, foco de seu trabalho. “Reconheço nesse projeto os Objetivos do Desenvolvimento Sustentáveis (ODS) 1 (erradicação da pobreza), 10 (redução das desigualdades) e 12 (consumo e produção responsáveis). Tentamos incentivar ações de cunho social e atuar como incentivador para os Creas e para os profissionais, até mesmo para a sociedade. Desde o ano passado promovemos coletas semelhantes. Essa específica das tampinhas começou no início deste ano com a Gerência de Planejamento e Gestão e o Setor de Gestão da Informação. Também fizemos a de absorventes e em breve vamos realizar a entrega dos kits de hotel”, contou Leticia.

Escotismo
Um dos valores do escotismo é a preservação e o contato direto com a natureza, tanto que em 2023 o tema central eleito para o escotismo mundial foi “sustentabilidade”. “Só dá para viver em coexistência com a natureza, e é isso que tentamos passar para os meninos”, conta o Chefe Eduardo, instrutor do grupo Hokma. Ele diz que estão tentando conseguir uma sede própria para ter ainda mais jovens, para que possam formar mais cidadãos úteis para a sociedade, que assumam autonomia em suas vidas. Eles trabalham com crianças e jovens de 6,5 a 21 anos.

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Beatriz Craveiro
Equipe de Comunicação do Confea
Fotos: Acervo pessoal