Confea fecha parceria que aproxima Brasil e Cuba

A Union Nacional de Arquitectos e Ingenieros de la Construcion de Cuba (Unaicc) e o Confea assinaram, na última terça-feira, 20 de junho, um termo de cooperação cujo objetivo final é o compartilhamento do desenvolvimento tecnológico entre as nações brasileira e cubana. O encontro aconteceu por ocasião da 9a Convenção Internacional da Industria Metalurgica, Mecanica e de Reciclagem e do VII Seminário de Gestão Tecnológica e sua Aplicação na Indústria (Gestec), que terminaram ontem na capital Havana.

Uma das principais expectativas é que, com este intercâmbio, os países fortaleçam os laços, especialmente no tocante à transferência de tecnologia entre os governos brasileiro e cubano. O presidente do Confea, eng. Civil Wilson Lang, vê com muito bons olhos a aproximação: "é um grande passo, pois estreita os laços de amizade e cooperação entre as organizações que respondem por importantes áreas da tecnologia em seus países". Ele e o coordenador da Comissão de Assuntos Nacionais (CAN), eng. mecânico Francisco Machado da Silva, estão em Cuba desde o dia 19, data da abertura dos eventos.

O encontro entre os representantes da Unaicc e o Confea contou com a presença da Direção Nacional da entidade cubana, na figura de seu presidente, eng. Julio Salgado Avila. Também participaram os presidentes da Sociedad de Ingenieria Hidraulica, da Sociedad de Ingenieria Civil, da Sociedad de Geociencias de Cuba, além da diretoria de Relações Internacionais da Unaicc e sua regional em Havana.

Ainda no dia 20, o Confea foi recebido pelo embaixador brasileiro, Tilden Santiago. Numa longa e proveitosa audiência, o diplomata convidou o Sistema a organizar a participação da comunidade cientifica brasileira na feira do livro cubana, um dos importantes acontecimentos intelectuais do país, marcada para fevereiro de 2005.

O Confea viajou ao país a convite do próprio Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e do Ministério Sideromecânico de Cuba. O objetivo foi levar a experiência nacional no campo tecnológico voltado à indústria. Assim, ficou sob responsabilidade do Sistema representar o Brasil nos debates acerca das deficiências e novidades da área, planejamento estratégico e gestão de processos e conhecimentos, entre outros assuntos.

Gustavo Schor - da equipe da ACOM