Com mais de 60% de obras executadas, Crea-SE verifica evolução da Usina Termoelétrica de Sergipe

Uma verdadeira obra de engenheira. É o que define o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Sergipe (Crea-SE), Arício Resende Silva diante da construção do Complexo Termoelétrico Porto de Sergipe, situado no município sergipano da Barra dos Coqueiros. A comitiva do Crea fez uma visita técnica ao local com o objetivo de acompanhar a evolução das obras, que estão com mais de 60% dos serviços executados.

A comitiva foi recebida por Cezar José Magalhães e Luiz Carlos Nascimento, respectivamente gerente de projetos e coordenador civil  da CELSE- Centrais Elétricas de Sergipe, empresa responsável pela implantação da Usina. Participaram da visita, o presidente do Crea-SE, Arício Resende; o presidente da Associação Sergipana dos Engenheiros em Segurança do Trabalho, Romeu Santos; o gerente interino da Fiscalização do Crea, George Pires Rezende; o conselheiro Caio Francisco da Silva e o presidente da ABEMEC, Aládio Antonio de Souza.

Para Arício Resende, a evolução do empreendimento é surpreendente quando comparada à última visita feita pela equipe do Conselho, em novembro de 2017. “O que a gente observa é que o cronograma está sendo cumprido nos prazos que foram definidos e anunciados. A obra está muito avançada, muito diferente do ano passado, quando estivemos aqui”, avalia ele. De acordo com Cezar Magalhães no momento está em fase de conclusão a montagem mecânica e iniciando a montagem elétrica.A Usina está prevista para entrar em plena operação em janeiro de 2020, e terá a capacidade de gerar 1,5 (GW) de energia elétrica. Para dimensionar o empreendimento, deve-se assinalar que a UTE Porto de Sergipe poderá sozinha atender a 30% da demanda de toda a região Nordeste. Quando consolidado, é um projeto que equivale a Usina de Xingó.

Hoje, a maior usina em operação no Brasil é a do Complexo Parnaíba, no Maranhão com uma produção de 1.425 MW. Segundo o gerente Cezar Magalhães, a Porto de Sergipe possui uma tecnologia mais moderna. "Embora essa tecnologia de ciclo combinado já esteja disponível no País, essa é uma usina superior a outras. Enquanto as melhores usinas de ciclo combinado existem com uma eficiência de 55%, esta aqui, terá uma eficiência de 62,5%, isso faz com que se produza mais energia com uma quantidade menor de combustível. Esse é o uso racional do recurso, o que também preserva as condições ambientais com baixas emissões de poluentes"., explicou ele.

Em sua explanação à comitiva, o gerente ressaltou que a Porto de Sergipe além de ser a maior usina termelétrica em construção no País, também será a mais eficiente já que gerará mais energia com menos gás. " Essa usina, terá a capacidade de produzir 1.551 MW, com consumo de 6 milhões m³ de gás natural", disse.

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