Brasília (DF), sexta-feira, 13 de fevereiro de 2004.
Tanto brasileiros como mexicanos estão interessados
"O relacionamento empresarial entre o Brasil e o México hoje é muito bom, temos usado essa relação como exemplo para construir outras", disse o presidente da Fiesp Carlos Lafer ao dar boas vindas aos participantes do evento. Ele admitiu porém que o atual acordo comercial não é tão amplo como permite as potencialidades dos dois países.
O primeiro vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Carlos Eduardo Eduardo Moreira, lembrou que o encontro ocorre em meio a um importante processo de retomada do intercâmbio entre as duas nações; "O interesse despertado no Brasil pela visita dos senhores sinaliza esse cenário", disse dirigindo-se aos empresário que lotavam o auditório.
Moreira falou das visitas realizadas pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva ao México (2003) e pelo presidente mexicano Vicente Fox ao Brasil (2002) e ressaltou que a abertura comercial feita pelo Brasil no início da década de 90 é prova da importância conferida a inserção internacional. "O Brasil hoje está disposto a buscar oportunidades e estabelecer novos laços econômicos onde quer que eles se apresentem", disse citando como exemplo a formação do G3, grupo que reúne o Brasil, África do Sul e Índia.
Para Moreira as duas maiores economias da América Latina não estão destinadas a manter um relacionamento econômico incipiente, sem os acordo formais. "O relacionamento Brasil e México deve avançar em seu próprio espaço de desenvolvimento", filosofou.
Bety Rita Ramos - Da Equipe da ACS