Brasília, sexta-feira, 28 de março de 2003.
Os coordenadores das Câmaras Especializadas de Arquitetura dos Creas encerraram as atividades da reunião nacional com uma visita à Ponte JK, que transpõe o lago Paranoá, em Brasília. Apesar da divergência de opiniões sobre alguns aspectos da obra os arquitetos e engenheiros foram unânimes na avaliação de que se trata de um projeto “arrojado” e esteticamente perfeito.
“É uma obra que faz agente ter orgulho da profissão de engenheiro civil”, disse o engenheiro civil Silênio de Paulo, Crea/GO. Ele elogiou a plasticidade da obra “uma das pontes mais bonitas do mundo” e o avanço tecnológico representado na construção.
A representante do Crea/BA, arquiteta Jandira França, discordou. Para ela a obra não representa “qualquer novidade em termos de engenharia” com relação à tecnologia empregada nas pontes convencionais. A arquiteta, no entanto, faz coro aos demais quando se refere ao arrojo e à beleza da ponte que homenageia o presidente Juscelino Kubistchek.
O arquiteto Newton Marçal, Crea/SC, ressaltou o aspecto urbanístico e social da obra. Disse que, independente da grandiosidade, a ponte foi criada a partir de uma necessidade de melhoria do fluxo viário de Brasília. Tecnicamente, segundo ele, a ponte JK tem semelhança com algumas pontes em arco existentes no mundo mas tem um diferencial inovador: “a inversão nos pontos de apoio da estrutura”.
“A ponte é assimétrica”, comentou o arquiteto Jeovah Reis, Crea/GO, ao ressaltar as característica de inovação tecnológica do empreendimento. “É uma peculiaridade da ponte de Brasilia, não tem similaridade no mundo”. Como dos demais ele também classificou a obra de “arrojada e de grande beleza”.
A Câmara Especializada de Arquitetura esteve reunida nos dias 26 e 27 no Hotel Nacional de Brasília. Entre os assuntos discutidos pelos coordenadores regionais destacaram-se a reformulação da resolução 218, que trata das atribuições profissionais, arquitetura pública, tabela de honorários, manual de fiscalização e aspectos relativos ao ensino da Arquitetura e Urbanismo. Foi criado ainda um Grupo de Trabalho que vai elaborar documento com sugestões para o aperfeiçoamento da legislação sobre atribuições dos profissionais do Sistema Confea/Crea.
Walquiria Henriques - Jornalista convidada
Os coordenadores das Câmaras Especializadas de Arquitetura dos Creas encerraram as atividades da reunião nacional com uma visita à Ponte JK, que transpõe o lago Paranoá, em Brasília. Apesar da divergência de opiniões sobre alguns aspectos da obra os arquitetos e engenheiros foram unânimes na avaliação de que se trata de um projeto “arrojado” e esteticamente perfeito.
“É uma obra que faz agente ter orgulho da profissão de engenheiro civil”, disse o engenheiro civil Silênio de Paulo, Crea/GO. Ele elogiou a plasticidade da obra “uma das pontes mais bonitas do mundo” e o avanço tecnológico representado na construção.
A representante do Crea/BA, arquiteta Jandira França, discordou. Para ela a obra não representa “qualquer novidade em termos de engenharia” com relação à tecnologia empregada nas pontes convencionais. A arquiteta, no entanto, faz coro aos demais quando se refere ao arrojo e à beleza da ponte que homenageia o presidente Juscelino Kubistchek.
O arquiteto Newton Marçal, Crea/SC, ressaltou o aspecto urbanístico e social da obra. Disse que, independente da grandiosidade, a ponte foi criada a partir de uma necessidade de melhoria do fluxo viário de Brasília. Tecnicamente, segundo ele, a ponte JK tem semelhança com algumas pontes em arco existentes no mundo mas tem um diferencial inovador: “a inversão nos pontos de apoio da estrutura”.
“A ponte é assimétrica”, comentou o arquiteto Jeovah Reis, Crea/GO, ao ressaltar as característica de inovação tecnológica do empreendimento. “É uma peculiaridade da ponte de Brasilia, não tem similaridade no mundo”. Como dos demais ele também classificou a obra de “arrojada e de grande beleza”.
A Câmara Especializada de Arquitetura esteve reunida nos dias 26 e 27 no Hotel Nacional de Brasília. Entre os assuntos discutidos pelos coordenadores regionais destacaram-se a reformulação da resolução 218, que trata das atribuições profissionais, arquitetura pública, tabela de honorários, manual de fiscalização e aspectos relativos ao ensino da Arquitetura e Urbanismo. Foi criado ainda um Grupo de Trabalho que vai elaborar documento com sugestões para o aperfeiçoamento da legislação sobre atribuições dos profissionais do Sistema Confea/Crea.
Walquiria Henriques - Jornalista convidada