59ª SOEAAIgualdade de direitos

Goiânia, quinta-feira, 28 de novembro de 2002. A culpa é da desgastada e discutida globalização. Com a crescente diminuição das fronteiras econômicas que separam países e profissionais, o Brasil vem tomando consciência de uma grande demanda em nosso mercado de trabalho: profissionais negociados.Com esta colocação, a multiprofissional engenheira, arquiteta e advogada Carmem Eleonora Cavalcanti Amorim Soares abriu a palestra "A participação do profissional brasileiro no mercado global". Carmem, que é gerente de Relações Institucionais do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia e autora de diversos livros na área de mercado de trabalho internacional, colocou a preocupação do Confea em estabelecer parcerias e alianças com instituições profissionais de outros países na busca de um maior mercado de trabalho. O objetivo de tais acordos é que os profissionais brasileiros possam competir com o maior nível de igualdade de conhecimento, técnica e desempenho técnico. "Com a globalização, a tendência natural é ocorrer uma transformação de novos blocos econômicos, a exemplo dos já existentes como Alca, Otan e o próprio Mercosul", afirma a palestrante, que completa "até o final da década, precisamos estar preparados não só para vendermos nossos serviços como também para vendê-los muito bem".O Brasil é um dos países com uma das mais antigas regulamentações das profissões da área tecnológica. Desde 1933, nosso país tem regulamentada as engenharias, a arquitetura, a meteorologia, a geografia, a geologia e os técnicos de nível médio. Alguns outros países: - Espanha - 1931- Alemanha - 1933- Argentina - 1946 Anna Fonseca - Agência de Notícias Sistema Confea/Crea