Debates produtivos marcam o 9º Congresso Nacional de Profissionais (CNP)

Foz do Iguaçu, 3 de setembro de 2016


Encerrou-se na tarde de hoje o 9º Congresso Nacional de Profissionais. Na tarde de sexta-feira e no sábado pela manhã, os 594 delegados se dividiram em oito grupos de trabalhos para debater 83 propostas para o Sistema Confea/Crea e Mútua. No sábado à tarde, a plenária final encerrou os trabalhos, finalizando 54 propostas aprovadas . Confira avaliação dos participantes:

 

Eng. civ. Daybson Dias de Sousa (Crea-TO)
"Os debates foram  interessantes com profundidade, calorosos, tivemos oportunidade de aprofundar questões. A proposta mais importante foi a que trata do exame de proficiência onde os oito grupos de trabalho, unanimemente, aprovaram a proposição, pois entenderam que é uma demanda da sociedade que exige os melhores profissionais."

 

Eng. civ. Quirino Rabelo (Crea-BA)
“O Congresso foi uma oportunidade de os profissionais do interior participarem dos debates em peso. Destaco a proposta sobre engenharia florestal porque, apesar de ser civil, me solidarizo com a causa deles para pertencer à modalidade correta.”

 

 

 

Eng. agr. Mabel Moreira (Crea-SP)
"É o primeiro CNP que participo como delegada sem mandato. No início, os debates começaram tensos, mas depois parecia que os grupos de trabalho compartilhavam de uma comunhão de ideias em que os pensamentos estavam alinhados, independente da formação profissional e do estado."

 

 

 

 

 

 

Eng. ftal. Antonia Lopes (Crea-RR)
"Os debates foram produtivos, pois tivemos a oportunidade de debater propostas de todas as categorias, além da oportunidade de interagir com outras realidades profissionais. E temos motivo para comemorar a alteração do grupo da Agronomia para a Engenharia, pois era uma demanda antiga florestal, que neste ano começou nos Ceps até vir para o Nacional diante de uma mobilização da categoria."

 

 

Eng. agr. Antonio Albério (Crea-PA)

"O CNP é uma oportunidade de expressarmos nosso desejo de alterar a legislação para facilitar o trabalho. Poderíamos ter otimizado o tempo se não houvesse a repetição de tantas propostas já aprovadas nos Congressos anteriores. Destacaria a proposta que trata da Resolução 1.073 cuja suspensão foi rejeitada quase que majoritariamente. Como integrante da Conp é uma grande alívio."

 

 


Eng. ftal. Felipe Rabelo (Crea-PE)
“Acredito que as contribuições buscam unificar as engenharias, que têm estado muito separadas. E precisamos fortalecer a categoria. Os debates aqui foram produtivos e um ponto interessante discutido e que não houve aceitação por parte dos participantes foi a proposta que tinha o objetivo de reduzir o número de representantes das instituições de ensino dentro dos Creas. Ela foi rejeitada e isso demonstra um avanço pois evita o enfraquecimento dessas instituições, que são consideradas o nascedouro das profissões.”

 

 

 

Eng. agr. Janaína Somensi (Crea-MS)
“Esta primeira etapa do CNP foi produtiva e a expectativa é de consolidar na segunda fase as contribuições que atendam aos anseios dos profissionais. Destaco a proposta 22 que trata da participação do Sistema na autorização e reconhecimento de cursos junto ao Ministério da Educação. É fundamental essa relação no processo de criação, autorização e reconhecimento de novos cursos.”

 

 


Téc. eletric.  Alisson Teles (Crea-BA)
“É a primeira vez que participo do CNP e, para mim, foi importante discutir o tema ‘valorização profissional’. Os debates que trataram disso buscam enriquecer as profissões e a categoria. E o mais interessante é que as proposições que abordaram esse tema foram consenso entre os participantes.”

 

 


Eng. naval Cladice Diniz (Crea-RJ)
“Dois pontos foram fundamentais, para mim, neste debate da primeira etapa do CNP. O primeiro tratou da ‘criação de políticas de incentivo à participação feminina no Sistema Confea/Crea e Mútua’. A aprovação desse tema vai ao encontro do momento atual da sociedade, demonstra que estamos afinados com as demandas da sociedade. O outro ponto discutido foi a viabilidade da regulamentação do ensino à distância, que é uma necessidade em nosso país em que as pessoas têm dificuldades de frequentar cursos presenciais.”

 

 

Beatriz Leal, Fernanda Pimentel, Julianna Curado e Maria Helena de Carvalho
Equipe de Comunicação do Confea