Mútua saúda engenheiros agrônomos

Brasília, 9 de outubro de 2014.

Experiências profissionais e institucionais diversas fortalecem o Sistema Confea/Crea e Mútua. Entre os engenheiros agrônomos que hoje contribuem com seu engrandecimento, estão três integrantes da Diretoria Executiva da Mútua – Caixa de Assistência dos Profissionais do Crea: Cláudio Pereira Calheiros, diretor-presidente; Luiz Alberto Freitas Pereira, diretor administrativo, e Ricardo Antonio de Arruda Veiga, diretor de Benefícios. Além deles, o diretor financeiro, técnico em Edificações Lino Gilberto da Silva, e o diretor de Tecnologia, engenheiro eletricista Antonio Salvador da Rocha, complementam o colegiado.

"Diretor administrativo, Luiz Alberto Freitas Pereira; diretor-presidente, Cláudio Calheiros, e diretor de benefícios da Mútua, Ricardo Veiga saúdam os colegas engenheiros agrônomos e falam sobre suas trajetórias"
Na visão do diretor-presidente, o alagoano Cláudio Calheiros, sua compreensão em torno do universo profissional do Sistema e da importância da Agronomia para o país foi ampliada pela atuação junto a várias instituições. Entre elas, as secretarias de Agricultura e de Abastecimento, a empresa Maná Adubos e ainda à frente do Instituto Terras de Alagoas, em atividades como cultivo, topografia, moto-mecanização agrícola, pesquisa sucroalcooleira. Além disso, ele complementou sua formação em especializações em Planejamento e Avaliação de Projetos e ainda em Engenharia de Segurança do Trabalho.

"Eng. agr. Cláudio Calheiros: necessidade de integrar a extensão e a pesquisa agropecuárias"
“Ao longo de pouco mais de duas décadas, pude verificar que o setor público agrícola do país perdeu espaço. Desde os anos 90, ele deixou de se apresentar à sociedade, tanto em relação à pesquisa (Embrapa), como em relação à extensão (Emater). Elas precisam estar integradas. Embora a Embrapa tenha avançado, a assistência técnica ainda tem ações escassas em alguns estados”. Calheiros também considera que a agricultura familiar do país precisa de mais cooperativas e de mais crédito, e que o ministério da Agricultura deve intensificar a fiscalização, não apenas em nível agropecuário.

Com toda a sua experiência, o diretor-presidente da Mútua também construiu uma sólida trajetória junto ao Sistema Confea/Crea e Mútua. Foi conselheiro regional, coordenador da Câmara de Agronomia do Crea-AL e ainda presidente da Sociedade dos Engenheiros Agrônomos de Alagoas, além de conselheiro federal, quando coordenou a Comissão de Articulação Institucional do Sistema, sendo seu representante junto à Comissão de Agrimensura, Agronomia, Geologia e Engenharia para o Mercosul (Ciam). Também representou o Confea na Associação Mundial de Engenheiros Agrônomos. “A Agronomia fortalece a sociedade, desenvolvendo a produção, o consumo de alimentos e ainda os meios para que ela esteja protegida contra o mal uso de defensivos agrícolas, que agridem o solo, a água e todos os seres humanos”, define.

Extensão e academia

"Diretor administrativo Luiz Alberto lamenta a socialização do campo"
Entre o Pará e o Amapá, onde atuou com mais intensidade, sendo inclusive presidente do Crea, secretário de Agricultura e representante no plenário federal, o engenheiro agrônomo com mestrado em Fitotecnia Luiz Alberto Freitas Pereira desenvolveu, ao longo de 31 anos, um ciclo de atividades voltadas sobretudo à extensão rural  e à pesquisa, como chefe técnico da Embrapa. “A Agronomia me colocou em contato com diferentes níveis da sociedade, dando cabo a uma grande curiosidade que tinha, principalmente graças à extensão rural. Lamento apenas essa socialização do campo, que passou a orientar as práticas extensionistas”, diz o diretor administrativo da Mútua, enquanto defende os avanços proporcionados pela Embrapa ao setor agropecuário brasileiro. 

Já o diretor de Benefícios, Ricardo Veiga, descreve uma trajetória com ampla formação – na área de silvicultura - e atuação acadêmica entre instituições de ensino paulistas (USP Piracicaba e Unesp), além de sete mandatos como conselheiro estadual por São Paulo, desde 1968, e dois como conselheiro federal, inclusive como presidente em exercício do Confea. Ele ainda recorda a importância da atuação, como servidor público, do pai, Ary de Arruda Veiga, também engenheiro agrônomo. 

"Avanços da Agronomia brasileira são destacados pelo diretor de Benefícios da Mútua, eng. agr. Ricardo Veiga"

“Participar, paralelamente, de entidades e associações de classe também me ajudou a estar mais perto dos profissionais”, comenta, mencionando o trabalho à frente da Associação de Engenheiros do Estado de São Paulo. Como liderança da área diretamente relacionada aos benefícios sociais, previdenciários e assistenciais promovidos pela Mútua aos profissionais, Veiga destaca iniciativas voltadas a benefícios referentes à educação e à agropecuária entre as marcas de sua gestão na Caixa de Assistência dos Profissionais dos Creas.  E como diferencias da Agronomia brasileira do século XXI, enfatiza a capacitação proporcionada pelas universidades e pela Embrapa em direção a práticas diversificadas como as gerenciais ou as relacionadas à agricultura de precisão.

Henrique Nunes

Equipe de Comunicação do Confea

Fotos: Flávio Mottola/Assessoria de Comunicação da Mútua

 

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