Propostas para o Congresso Nacional de Profissionais são sistematizadas

Depois de 295 encontros microrregionais e 27 Congressos Estaduais, que, somados, reuniram cerca de 6 mil profissionais em todo o país, propostas dos engenheiros, agrônomos e profissionais das geociências dos quatro cantos do Brasil chegam a Brasília. Nesta quinta e sexta-feira (8 e 9 de agosto), esses documentos serão consolidados, agrupados e, eventualmente, aprimorados durante a Etapa Nacional de Sistematização das Propostas do 10º CNP. Para o trabalho, vieram à capital federal os coordenadores dos Congressos Estaduais de Profissionais (CEPs), que definirão a pauta do CNP, a ser realizado de 19 a 21 de setembro, em Palmas (TO), logo após a 76ª Semana Oficial da Engenharia e da Agronomia.


Veja álbum de fotos

Conselheiro federal eng. agr. João Bosco de Andrade

Representando o presidente do Confea eng. civ. Joel Krüger durante a abertura do evento, o conselheiro federal eng. agr. João Bosco de Andrade afirmou que o Confea espera ansioso os frutos do Congresso Nacional de Profissionais. “Neste momento em que o sistema profissional está sendo questionado por todos, esperamos que, pensando conjuntamente, encontremos caminhos, não só para o funcionamento do Sistema, mas para o desenvolvimento nacional”.

Vice-presidente do Crea-TO, eng. civ. Shirlene da Silva Martins


A vice-presidente do Crea-TO, eng. civ. Shirlene da Silva Martins, representou o presidente do Regional, eng. civ. Marcelo Costa Maia, ao dizer que é uma responsabilidade grande ser anfitriã do CNP. “Estamos ansiosos para recebê-los. Esperamos ter um evento de muito sucesso”.

Presidente do Crea-AL, eng. civ. Fernando Dacal


Já o presidente do Crea-AL, eng. civ. Fernando Dacal, representou o Colégio de Presidentes na ocasião. “Todos os conselhos profissionais estão sendo alvos de reformulações e de críticas por parte dos profissionais. É um momento de reflexão. Precisamos conseguir dar respostas aos profissionais e transpassar esse momento de transformações”, disse, ao defender que o Sistema Confea/Crea precisa de um novo caminho, para que a Engenharia, a Agronomia e as Geociências voltem a protagonizar o desenvolvimento nacional.

Diretor de tecnologia da Mútua, eng. agr. Cláudio Calheiros


Em sua fala, ainda na abertura do encontro, o diretor de tecnologia da Mútua, eng. agr. Cláudio Calheiros, ressaltou que o diferencial desta décima edição do Congresso é o olhar para fora. “Em muitos CNPs, debatemos o sistema profissional internamente. E nós precisamos levar propostas para o país e, posteriormente, mobilizarmo-nos para que as propostas aprovadas sejam, de fato, implementadas, para que a Engenharia, a Agronomia e as Geociências sejam o carro-chefe do desenvolvimento do Brasil”. 

Chefe de Gabinete do Confea, eng. agr. Luiz Antônio Rossafa


Após a solenidade de abertura, funcionários do Confea subiram ao palco para apresentar a metodologia do trabalho desta semana. Ao introduzir a nova mesa, o chefe de gabinete do Confea, eng. agr. Luiz Antônio Rossafa, que também coordena o Grupo Técnico de Trabalho para apoio à Comissão Organizadora do 10º Congresso Nacional de Profissionais – CON10CNP, fez um resgate histórico do evento: “O Congresso nasceu no momento em que saíamos da eleição colegiada para presidentes do Confea e dos Creas e buscávamos o voto direto dos profissionais [no início da década de 1990]. Foi uma conquista, um avanço democrático dentro da nossa organização”.

Superintendente de Integração do Sistema, eng. eletric. Reynaldo Barros


O superintendente de Integração do Sistema, eng. eletric. Reynaldo Barros, ressaltou sobre a importância de se dialogar com a sociedade e destacou as mudanças pontuais a que o sistema profissional pode ser submetido nos próximos tempos. “O Poder Executivo quer mudar a natureza jurídica dos conselhos profissionais, enquanto o Tribunal de Contas da União nos obriga uma série de regramentos. É o momento em que temos que colocar para fora aquilo que já é comum aos nossos ouvidos: que um país só se desenvolve através da Engenharia, e não com essa lógica perversa de ficar pagando juros da dívida com nossa produção. Mas, para que os engenheiros possam ser ouvidos, temos que assumir papéis de protagonismo, temos de fazer com que aquilo que já é do nosso saber passe a interferir na política brasileira. Os desafios são imensos e começam aqui no CNP”. 

Coordenador do grupo técnico de analistas que fizeram a pré-sistematização, arq. Henrique Nepomuceno

Ainda durante a manhã, os participantes foram divididos em cinco grupos, correspondentes aos cinco eixos temáticos (inovações tecnológicas; recursos naturais; infraestrutura; atuação profissional; atuação das empresas de Engenharia). Para facilitar os andamentos, um grupo técnico formado por 14 analistas do Confea fizeram um trabalho prévio de triagem e organização das 510 propostas oriundas dos Congressos Estaduais. Mas, ainda antes de os participantes seguirem para as reuniões, o coordenador desse grupo técnico de analistas do Confea, arq. Henrique Nepomuceno, fez uma explanação sobre a metodologia dos trabalhos, sobre como essa sistematização prévia foi realizada e sobre o que se espera como resultado da décima edição do CNP. “O objetivo agora é estarmos juntos e construir uma visão do Sistema”, disse. Leia a matéria completa sobre a metodologia dos trabalhos.

A Etapa Nacional de Sistematização das Propostas segue até o fim da sexta-feira, no Hotel Planalto Bittar, em Brasília. Confira a programação abaixo e clique aqui para saber mais sobre o CNP

 


 

 

 

Beatriz Craveiro
Equipe de Comunicação do Confea
Fotos: Marck Castro/Confea