Confira os depoimentos sobre a segunda etapa do CNP

Brasília, 1º de dezembro de 2016.


O primeiro ponto positivo do CNP é a participação efetiva dos profissionais do Sistema, o que garante acesso à administração superior do Sistema de maneira geral. Ninguém melhor que os profissionais para atualizar a nossa legislação, sobretudo em um momento complexo do país em que a Engenharia pode contribuir para proteger as instituições, reescrevendo a própria Engenharia e retomando o crescimento do país.

Eng. Vinicius Marchese Marinelli
Presidente do Crea-SP

 

Essa segunda etapa é o encerramento de um processo que começou no início desse ano. As propostas foram objeto de apreciação na primeira etapa do 9º CNP e 54 delas seguiram para as oitivas. Na pauta dessa segunda etapa, vamos ter 41 propostas que receberam contribuições dos conselheiros regionais.

Eng. Agrim. Edgar Bacelar
Secretário do 9º CNP

 

 

Eu destacaria a importância de discutir a política de incentivo à participação das mulheres nas decisões do nosso Sistema Confea/Crea e Mútua. Nós estamos discutindo o destino das nossas profissões, então é muito importante aumentar o número de mulheres nas tomadas de decisões  no Sistema, tendo em vista que, hoje, o déficit maior está nas demais áreas, excluindo a Civil.

Eng.Alan Reis
Delegado de Minas Gerais

  

O CNP é o maior instrumento de condução democrática do Sistema.  Eu fui do Crea-Jr e defendo a proposta de criação de uma carteira nacional estudantil, junto às instituições de ensino e com a chancela do Confea. Isso pode trazer o orgulho de participar do Sistema, reduzindo a situação de ver estudantes do último período sem saber o que é a ART.

Eng. Prod. Klaus Charlie
Delegado do Rio Grande do Norte

 

Nesse segundo momento, o CNP indica que temas poderão ter suas propostas implantadas, após uma discussão mais aprofundada. Esse ano, temos aqui propostas polêmicas, como a da Câmara de Engenharia Florestal, em que alguns, desde 2015,  defendem que ela volte ao grupo Engenharia, saindo da Agronomia.

Eng. Civ. Wânia Nassif
Delegada do Crea-ES

 

 

Esse ano, as propostas giram em torno, principalmente, de questões éticas e combate à corrupção, algo que tem a ver com a cobrança da sociedade por transparência e eficiência para o Brasil voltar ao desenvolvimento tecnológico. O CNP espelha essa ânsia dos profissionais e de perspectivas boas para o futuro da engenharia. Nesse momento, estamos mais em um movimento de humanização do que em um movimento técnico.

Eng. Eletric. Ana Constantina Sarmento
Ex-conselheira federal

 

 

“Enquanto tecnólogos, estamos trabalhando pela regulamentação da profissão. O Congresso Nacional de Profissionais ajuda a movimentação dos tecnólogos nesse sentido. Com apoio da Federação dos Tecnólogos estamos aqui participando do congresso, o qual proporciona o desenvolvimento de um trabalho em conjunto que busca esclarecer a sociedade sobre o real significado dos cursos de graduação tecnológica devidamente aprovados pelo Ministério da Educação e de acordo com o catálogo nacional dos cursos de tecnólogos.”

Tecnólogo José Gomes
Presidente do Sindicato dos Tecnólogos do Sergipe

 

 


 

“Tenho participado do Congresso Nacional de Profissionais desde a terceira edição. Nesta, nós tecnólogos buscamos atualizar a legislação que nos abrange, como a Resolução nº 313/86, que trata da nossa matriz curricular, bem como a questão sobre a representatividade dos tecnólogos nos plenários dos Creas e do Confea, que é um assunto de nosso interesse.”

Tecnólogo Dario Almeida
Presidente do Sindicato dos Tecnólogos do Espírito Santo

 

 


 

Acho que a proposta da federalização do Sistema, que vem sendo discutida há vários anos, com representação por estado e por modalidade, segue sendo o principal encaminhamento. Ela foi aprovada no último CNP e recebeu propostas do CDEN e das câmaras. Também foi importante observar propostas relacionadas a linhas de crédito da Mútua.

Eng. agrim. Joseval Carqueija
Delegado Mútua-BA


Achei importante a proposta para garantir repasse de parte da ART para o aperfeiçoamento profissional. Também aprovo a simplificação de prestação de contas para as entidades, que fazem o Sistema. São essas discussões sobre as nossas profissões e nossa legislação que contribuem para mudar o Sistema.

Eng. Civ. Paulo Sérgio Saran
Delegado Crea-SP

 

 

Achei muito pertinentes, todas as propostas discutidas em Foz e agora. Elas vieram ao encontro dos nossos anseios. Há propostas que favorecem o desenvolvimento profissional por meio da Mútua. Outras que favorecem o diálogo do Sistema com o Congresso Nacional, como a proposta 64, enquanto que a de número 62 favorece a discussão das grades curriculares.

Eng. civ. Regina de Deus
Delegada Crea-GO


Essa é a oportunidade para os profissionais encaminharem propostas para o desenvolvimento de suas atividades. Acredito que mais uma vez cumprimos o nosso papel.  Destaco as propostas relacionadas à qualificação profissional, à necessidade de superar os nossos sombreamentos, para quem não geremos conflitos internos e ainda ao auxílio da Mútua para que as entidades sobrevivam e também valorizem os profissionais.

Eng. civ. Sandra Raposo
Delegada Crea-AM


Foi um evento muito organizado, em que a mesa conduziu muito bem os trabalhos, condensando muito bem as propostas com uma pauta muito bem elaborada e que recebeu propostas muitos boas. Eu destacaria a proposta 22, relativa ao sistema de ensino, e a proposta 65, de valorização profissional. 

Eng. civ. Cláudia Campos
Convidada

 

Equipe de Comunicação do Confea