Engenharia Química quer expandir câmaras pelo país

Brasília, 30 de março de 1006


"René Pugsley"
Plataformas de petróleo, indústrias dos mais variados produtos, controle de qualidade de alimentos. Basta olhar ao redor para identificar o trabalho de um engenheiro químico. A profissão é ampla em suas atribuições e também está presente em todos os estados: da Zona Franca de Manaus até as vinícolas do Rio Grande do Sul. No entanto, só existem coordenadorias de câmaras especializadas em nove Unidades da Federação, um terço do total. 

Acabar, ou, pelo menos diminuir este déficit, é um dos desafios enfrentados hoje pelas lideranças da categoria. O assunto, claro, foi obrigatório no Encontro Anual das Coordenadorias de Câmaras Especializadas. O coordenador nacional da Engenharia Química, René Pugsley, garante que o quadro vai mudar. “Estamos fazendo um trabalho de incentivo à criação das câmaras. Vamos começar com uma série de workshops em estados onde elas ainda não existem”, prevê.

A expansão foi definida como prioridade. Tanto, que todas as reuniões da categoria até o fim do ano vão acontecer em estados onde não há câmaras estabelecidas. Serão pelo menos oito encontros e o número não é coincidência: trata-se da quantidade de estados que deverão ganhar suas câmaras no prazo de cinco anos.

Alagoas, Amazonas, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Pará e Pernambuco devem se somar à lista das nove câmaras existentes hoje. O prazo pode não ser curto, mas segundo o coordenador nacional, é o mínimo para que o trabalho seja feito com responsabilidade. “Os Creas precisam se adequar legalmente para isso. Fiscalizar é um ato de responsabilidade em si. Tudo tem de ser feito com critério”, advertiu Pugsley.

No início da reunião na tarde desta quinta-feira, houve também a apresentação de algumas das comissões mais importantes do Confea aos participantes da reunião. Os conselheiros federais integrantes da CAN, CCS E CES mostraram aos engenheiros químicos como funciona a dinâmica de trabalho de cada comissão para, assim, orientar os profissionais sobre o encaminhamento das demandas na área.

Sandro Farias
Da equipe da Acom