Comissão do Confea e setor de seguro rural tratam sobre perícia

Brasília, 1º de outubro de 2021.

Nesta semana o Confea estabeleceu diálogo com a Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg) para tratar das atividades agronômicas na área de perícia rural, como previsto no plano de metas da Comissão Temática Engenharia de Avaliações e Perícias (CTEAP).

A agenda foi positiva e terá desdobramentos, segundo o coordenador do grupo. “Foi uma conversa de aproximação para abordar questões de responsabilidade técnica e capacitação profissional dos peritos rurais”, comenta o conselheiro federal eng. agr. Annibal Margon, que conduziu o encontro virtual no dia 29 de setembro. “Ficou acertado que membros da CTEAP irão participar de um grupo de trabalho da FenSeg”, sinaliza. 

Conselheiro e coordenador da CTEAP, eng. agr. Annibal Margon  (Arquivo Confea)

Dentro da federação, o tema é tratado pela Comissão de Seguro Rural que reúne representantes de 16 empresas do ramo de seguro de danos e tem como vice-presidente, Daniel Nascimento, que é também gerente executivo de Seguros Rurais da BrasilSeg, do conglomerado do Banco do Brasil. Ele e Daniel Pauli, gerente de Sinistros Rurais da seguradora, participaram do encontro on-line e informaram que será enviado convite ao Confea para integrar a agenda de discussões na FenSeg. “Eles acharam interessante nossa aproximação”, comenta o conselheiro federal e membro da CTEAP eng. agr. Daniel Galafassi. 

Para ele, a iniciativa de sensibilizar os atores do segmento quanto à relevância do trabalho baseado em normativos e conhecimento técnico-científico irá gerar resultados coletivos. “A melhoria da prestação de serviços permitirá que agricultores e seguradoras contem com perícias bem-feitas”, pontua.

Conselheiro eng. agr. Daniel Galafassi  (Arquivo Confea)

O conselheiro Margon lembra ainda que a perícia de seguro rural é complexa e demanda habilitação e registro profissional, pois abrange inspeção prévia, laudo técnico e análise de sinistros, como incêndios, doenças, pragas e riscos climáticos no segmento agrícola. “A atividade visa proteger produtor e seguradora e, por isso, requer Anotação de Responsabilidade Técnica, a ART, emitida pelo engenheiro agrônomo”, salienta o coordenador da CTEAP. “Para a sociedade, a ART serve como instrumento de defesa, pois formaliza o compromisso do profissional com a qualidade dos serviços prestados”, reitera o conselheiro Galafassi. 

Presidente Joel Krüger reuniu-se com membros da CTEAP: Wilson Lang, à direita; e Annibal Margon, ao lado da assessora técnica Claudia Machado

 

Julianna Curado 
Equipe de Comunicação do Confea